19 novembro 2019

José Mário Branco foi para longe, mas continua tão perto


Eu Vim de Longe, Eu Vou p'ra Longe ("Chulinha"), por José Mário Branco (1942–2019)

Comentários: 3

Blogger Clara escreveu...


Verdade,
Ele partiu... mas a sua obra fica.

Um abraço, Fernando.

19 novembro, 2019 18:39  
Blogger Ricardo Santos escreveu...

Fernando às vezes comento com música. Cá vai !
Uma das que mais gosto...
https://www.youtube.com/watch?v=3Ihr_NYl9OM
Abraço

21 novembro, 2019 21:20  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Clara e Ricardo Santos, muito obrigado pelos vossos comentários.

A canção "Mariazinha" também é das que mais gosto. O José Mário Branco desafina um bocadinho nesta canção, mas ainda bem que assim é, pois naquele tempo (1971) ainda não existia o "autotune", em que o computador afina os desafinados. Agora já não é preciso saber cantar. O computador corrige o que está mal e o resultado é a música de m*rd* que se ouve nas rádios, que é artificial que até mete nojo. Tanta tecnologia ao serviço de tanta mediocridade.

Deste primeiro álbum de José Mário Branco, "Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades", permito-me destacar a canção "Queixa das Jovens Almas Censuradas", que José Mário Branco compôs sobre um poema de Natália Correia, porque foi aquela com que mais me identifiquei pessoalmente. Eu também era jovem naqueles plúmbeos tempos de fascismo e guerra colonial, e a canção exprime tudo o que eu então sentia. Nem sempre é fácil interpretar todo o simbolismo contido nesta canção, pois ela está cheia de sentidos figurados (talvez por causa da... censura), mas eu identificava-me com ela, assim mesmo, tal e qual. A canção é esta: https://www.youtube.com/watch?v=B0KtBUDpEuA.

22 novembro, 2019 02:26  

Enviar um comentário