12 janeiro 2007

Kuduro


Há quem goste e e há quem não goste. Pela parte que me toca, não morro de amores pelo kuduro, para dizer o mínimo.

Nascido em Luanda, como resultado da fusão de várias influências -- de entre as quais julgo reconhecer o funaná, de Cabo Verde, e o zouk, dos Camarões -- o kuduro é um ritmo que acabou por se radicar em Portugal, trazido pela diáspora angolana. É cultivado nos subúrbios de Lisboa e dançado nas discotecas africanas. Presentemente, parece estar apostado em atingir um público mais vasto do que a comunidade africana apenas.

O kuduro que se faz em Portugal é uma música que tem um som mais techno do que o de Luanda, além de que também incorpora frequentemente outros géneros, como o hip-hop. Para se distinguir do kuduro angolano original, o kuduro português é muitas vezes chamado "kuduro progressivo".

O videoclip que se segue é um exemplo deste tipo de kuduro. Chama-se Yah! e é interpretado pela angolana Petty, acompanhada pelo som electrónico do grupo português Buraka Som Sistema.

Comentários: 31

Blogger Koluki escreveu...

Gostei do video... e da musica.

12 janeiro, 2007 11:13  
Blogger Muadiê Maria escreveu...

Muito bacana o seu blog. Gostei da música, nunca havia escutado falar em Kuduro. Mas, baiana que sou, conheço muito bem a bela e boa influência da música africana.
Um abraço,
Martha

12 janeiro, 2007 19:01  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Koluki, eu sou um poço de contradições. Mal acabo de dizer que não gosto de kuduro, ponho logo um... Eu continuo a achar que não gosto de kuduro, mas este aqui tem qualquer coisa que me seduz. Será a simpatia da Petty ou será que estou a começar a gostar de kuduro, mesmo que ainda não o reconheça?

Muadié Martha, seja bem-vinda a este espaço. Talvez um dia se venha a dançar kuduro no Brasil, quem sabe?

13 janeiro, 2007 03:07  
Blogger Koluki escreveu...

Fui introduzida ao kuduro aqui ha uns 5/6 anos em Luanda, mas depois nunca mais ouvi ate' ver este video aqui. E pela primeira vez pus-me a pensar que o kuduro nao deve ter aparecido assim tao 'out of the blue' como parece... Nao sei se o Denudado ja ouviu, bom deve ter ouvido de certeza, o Nossa Princesa Rita dos Kiezos que e' baseado numa musica de carnaval se nao me engano do Kabocomeu. Pois se se atentar na sonoridade do coro "cada qual no seu cu, seu cu, seu cu..." e toda a comedia a volta do "quem comeu o matondorinho" acho que ficam obvias as origens do kuduro na musica carnavalesca de Luanda... Posso estar errada, porque apenas comecei a fazer essa associacao hoje, mas la que parece, parece.

13 janeiro, 2007 08:00  
Blogger Koluki escreveu...

Bom, a minha memoria anda-me a pregar partidas... o coro "cada qual no seu cu" nao e' do Princesa Rita, mas sim do Mariana dos Aguias Reais. Mas no resto mantenho a associacao do kuduro a musica de carnaval e ao Princesa Rita, especialmente numa versao que foi publicada num CD em comemoracao dos 20 anos da TPA.

13 janeiro, 2007 08:21  
Blogger trugia escreveu...

Pois é! As vezes as surpresas são boas. Tambem eu não sou um apaixonado por o kuduro, mas... Os buraca som sistema, (originais até no nome do projecto) fizeram milagres, e o clip está muito porreiro. Um abraço.

14 janeiro, 2007 00:25  
Blogger Muadiê Maria escreveu...

Tomara.
Sei que aqui em casa já estamos dançando.

Martha

14 janeiro, 2007 00:43  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Amiga Koluki, antes de mais nada quero dizer-lhe que sou português, nado e criado em Portugal, e que, por isso, os meus conhecimentos das coisas de Angola são por demais deficientes e cheios de lacunas. Apelo por isso para a sua compreensão.

Talvez seja por causa dessas lacunas que eu não encontro uma origem puramente angolana para o kuduro. Dos ritmos angolanos que conheço, não encontro nenhum que me remeta para ele.

Encontro, isso sim, uma grande semelhança entre o ritmo do funaná e o do kuduro, não tanto o deste que aqui se ouve, mas de outros kuduros menos electrónicos. Ora creio não errar se disser que a música de Cabo Verde é bem conhecida em Angola. E isto também explica porque é que o kuduro ganhou uma tão grande popularidade no seio da comunidade africana em Portugal, onde os caboverdianos são maioria.

Por outro lado, se o ritmo do kuduro me remete para o do funaná, a sonoridade restante remete-me para a do zouk, um ritmo camaronês que nos anos 80 se espalhou por toda a África como fogo em capim seco, para utilizar uma metáfora africana.

Do "Mariana", dos Águias Reais, não me lembro mesmo nada, mas da "Princesa Rita", dos Kiezos, sim, não só me lembro como até a tenho aqui no meu computador e tudo!!! Encontrei-a há muito tempo, em formato Real Audio, numa página da Internet. Agora, converti-a para MP3 e coloquei-a na minha incipiente página no Multiply, onde pode ser ouvida e de onde pode ser descarregada.


Trugia, seja bem-vindo. Parece que os Buraka Som Sistema são os maiores no mundo do kuduro português.

14 janeiro, 2007 02:21  
Blogger paulocosta escreveu...

Não gosto de kuduro (e hip-pop só da África francesa), mas sou velho né? Toda a música angolana antiga é que é boa, sobretudo os N´gola.
Ah, queres ver imagens espectaculares de um dos muitos rios do Planalto, queres mesmo, muito, muito?
http://bloguedoshumanos.blogspot.com

14 janeiro, 2007 12:16  
Blogger paulocosta escreveu...

O vídeo é melhor que a música.

14 janeiro, 2007 12:21  
Blogger Salucombo_Jr. escreveu...

nao sou grande admirador do kuduro, mas confesso que a musica Felicidade do Sebem, tem uma letra que retrata bem a realidade de uma Angola que apesar dos problemas sempre viveu com um pequeno sorriso nos labios e por isso mesmo curto bwe esta keta.

a musica do post nao 'e tao violento como aquele que agora se faz por la.

14 janeiro, 2007 15:52  
Blogger Koluki escreveu...

Amigo denudado, acabei de abrir uma pagina na Multiply onde coloquei a versao do 'Princesa Rita' a que me referia e o 'Mariana'

http://koluki.multiply.com/music/item/1

15 janeiro, 2007 09:43  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Paulo Costa, ainda andas por cá? Quem é vivo sempre aparece, como diz o povo. Concordo contigo sobre a música angolana antiga e sobre os Ngola Ritmos. Não os encontrei na Web, infelizmente, mas encontrei um dos seus maiores êxitos cantado por outra pessoa. Trata-se da canção Mbirimbiri, que é uma canção popular de Luanda, a qual foi recolhida por Carlos Vieira Dias, mais conhecido por "Liceu", que foi o líder do grupo. Aqui neste endereço podes ouvi-la em ritmo de rumba, na voz de Ângela Ferrão.

Salucombo, já ouvi esse kuduro do Sebem e confesso que não gostei. Enfim, os gostos variam de pessoa para pessoa. Um abraço.

Koluki, que maravilha de música! Esses Kiezos aí é que são os Kiezos que eu conheci! Vi-os uma vez a actuar na Ilha de Luanda, em tempos que já lá vão, e eram assim mesmo como aí se ouve: varriam a tristeza toda...

15 janeiro, 2007 23:42  
Blogger Koluki escreveu...

Pois, pois, denudado... mas continua sem dizer o que e' que acha agora daquele "show" a volta do matondorinho em relacao ao kuduro... Anyway, acabei de acrescentar a lista na Multiply o Dyango Ye' do Ngola Ritmos, para todos, mas especialmente para o Paulo Costa. Mas, por favor, tratem-me bem dessa musica, ok?

16 janeiro, 2007 02:44  
Blogger Koluki escreveu...

... Claro que nao e' Dyango Ye', mas sim Dyango We', ou Diango Ue'... Ha tambem quem escreva Django Ue'... In any case, enjoy!

16 janeiro, 2007 02:48  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Que é que quer que eu ache, Koluki? Estamos aqui com duas teses em confronto: a sua, que defende que o kuduro tem origem nas tradições populares, carnavalescas, de Luanda; a minha, que defende uma origem externa, veiculada nomeadamente pelos média. A verdadeira origem do kuduro será, concerteza, uma mistura das duas.

Se me permite, proponho uma outra escrita para o título da canção dos Ngola Ritmos que pôs na sua página do Multiply: Dya Ngo We, que até parece um título em vietnamita... Parece-me que dya é o imperativo do verbo kudya ou kurya, que quer dizer "comer". Ngo significa "só", ou ainda "então". We tanto significa "também" como é a terminação, tão comum em Angola, típica de quem faz uma exclamação ou um chamamento. Assim, parece-me que Dya Ngo We poderá ter uma tradução livre do género "Come lá, então", "Vamos, come!" ou algo parecido. Será assim ou estarei errado? Se calhar, acabo de escrever um grande disparate.

16 janeiro, 2007 23:33  
Blogger Koluki escreveu...

Amigo, eu nao classificaria a minha opiniao exactamente como uma “tese”, mas apenas como uma “observacao empirica”… e como as teses devem basear-se em pelo menos uma serie de observacoes empiricas, confesso que preciso de ouvir mais kuduro para consolidar as minhas observacoes e torna-las mais consistentes e depois, talvez, defender a tese que dai possa resultar. Portanto, por agora, tenho que descobrir onde estao os CDs de Kuduro que trouxe de Luanda ha 5/6 anos atras e depois voltarei a essa questao.
O que posso desde ja adiantar no sentido de uma possivel “tese”, porque para isso tenho observacoes empiricas suficientemente consistentes, e’ que a musica popular urbana angolana e, em particular, a musica de carnaval, nao podem ser facilmente “acusadas” de serem influenciadas por ritmos importados atraves dos media. Se e’ verdade que a musica caboverdiana e, mais tarde, o zouk, encontraram uma grande audiencia em Angola, nao e’ liquido que a sua influencia nos ritmos angolanos se tenha feito sentir fora dos estudios de gravacao, isto e’, nas ruas e becos dos musseques onde nascem as musicas de carnaval e onde nasceu o kuduro. Se este, porventura, acabou por ser “contaminado” pelo funana e pelo zouk, suspeito bem que o tera sido na Buraca e nao no Rangel, no Marcal, no Cazenga, no Panguila, no Sambila, nas Kamamas, ou no Kilamba Kiaxi…
Quanto a grafia correcta para “Dyango We” nao tenho objeccoes de principio a sua proposta. Apenas acho esse terreno um pouco escorregadio porque, dependendo do autor, ha uma tendencia para cada um escrever as linguas nacionais angolanas a sua maneira e mesmo os diccionarios e gramaticas existentes nao parecem ser muito sistematicos a esse respeito… Mas tem razao quanto ao significado das palavras. Ja quanto a sua traducao global, juntas ou em separado, como propoe, a frase completa e’, salvo a grafia, “dyango we kuburisse ki ma”, isto e’: “come so’ e nao facas perguntas”. Trata-se da estoria de um marido que, dada a sua falta de dinheiro para sustentar a familia, interroga-se sobre onde e como a mulher arranja dinheiro para por comida na mesa, ao que a mulher responde daquela forma…

17 janeiro, 2007 17:39  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Koluki, foi um enorme atrevimento da minha parte pôr-me a querer traduzir quimbundo. Esta é uma língua que não domino de maneira nenhuma; apenas tenho umas noções de gramática e conheço meia-dúzia de vocábulos.

17 janeiro, 2007 23:45  
Anonymous Anónimo escreveu...

Lady_nina=)

oi! olha esse vídeo tá demais... eu adoro o kuduro mas infelizmente nao encontro muita musica dessa no emule looool

21 janeiro, 2007 19:24  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Lady_nina, por enquanto o pessoal que gosta de kuduro ainda não tem boas ligações à Internet (sobretudo em Angola), mas aposto que dentro em breve haverá muito kuduro a ser partilhado no emule.

21 janeiro, 2007 23:26  
Blogger *guillaume* escreveu...

hey guys, check the MASALA BLOG!!! We're doing a month of kuduro, every thursday i'm posting some tracks to download.

09 fevereiro, 2007 23:05  
Anonymous Anónimo escreveu...

Snif Snif, parece k cheira a Snob's... Então os betinhos não morrem de amores pela música dos pretos??

14 junho, 2007 13:39  
Anonymous Anónimo escreveu...

isto que o kuduro e uma mistura entre o zouk dos camaroes e o funana é sem genero de dudas o o maior disparate sobre a origen deste genero musical noto certo desconhecimento dos ritmos mais tradicionais de angola por parte do autor.

12 julho, 2007 10:13  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Caro/a anónimo/a,

Como escrevi mais acima, o meu conhecimento dos ritmos de Angola é por demais deficiente. Por isso é que não encontro afinidades entre o kuduro e algum dos ritmos angolanos que conheço. Talvez existam essas afinidades, já que em Angola há muitíssimos ritmos, mas eu é que tenho dificuldades em encontrá-las, talvez por causa da percussão electrónica, de que se usa e abusa no kuduro, na kizomba, na tarrachinha, etc. Talvez a batida mecanicamentre martelada e timbricamente pobre das "caixas de ritmos" electrónicas não me permita encontrar afinidades com os ritmos tradicionais tocados por mãos humanas em instrumentos acústicos, que são muito mais ricos em sonoridades e em improvisação.

Seja como for, é curioso verificar que não sou o único a encontrar afinidades entre o kuduro, por um lado, e o zouk e o funaná, por outro. Quem quer que tenha escrito a página referente ao kuduro na Wikipedia, tem uma opinião de certo modo semelhante à minha.

12 julho, 2007 22:55  
Anonymous Anónimo escreveu...

o tens que fazer é assistir alguma vez ao carnaval em angola para saber qual é base do kuduro como musica e em forma de danza entre as diversos ritmos tradicionais dos grupos que participam esta origen desta musica e baile.Quanto ao wikipedia é de sobrado conhecido que muitos dos seus escritos nao teêm bases solidas em termos de argumentos e fundamentos coisa por otra parte reconhecida pelos os seus criadores,e como exemplo basta leer o que se diz sobre o estilo musical kizomba uma definiçao tao pobre e simplista que entre otras coisas diz que so se canta en português o criollo uma mentira do tamnho de uma catedral,obviando o seu propio nome e os pioneros deste estilo musical e muitos cantores angolanos que a cantaram e cantam em kimbundu desde os seus primordios entre eles os criadores deste estilo Eduardo Paim,Paulo Flores,Ruca Van-Dunen para citar alguns.E isto que criador do kuduro seu criador foi Tony Amado como se diz aqui em España...eso no se lo cree ni el!O grave problema de Angola durante estes anos de guerra fez com que parte do seu patrimonio cultural fosse usurpado sem miramentos e sem os devidos estudos para determinar todo o seu historial,so basta ver o escrito em wikipedia para uno dar-se conta de isto.Oxala qu de aqui para o futuro com uma Angola forte as coisa mudem e vueva tudo ao seu cauce.

15 julho, 2007 11:31  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Caro/a anónimo/a,

Muito obrigado pela sua valiosa contribuição no sentido de esclarecer este assunto. Está visto que ainda tenho muito que aprender. Convido-o/a a ver este kuduro. As imagens sugerem que o videoclip tenha sido gravado nos arredores de Lisboa.

Um abraço

16 julho, 2007 00:10  
Anonymous Anónimo escreveu...

hola buenas,

Gostaria de dizer que nao quero polemizar, nem que os ritmos de Angola deixem de ser um referente cultural para a juventude lusoparlante africana,o em menor medida para a lusa em si misma,o que tento explicar é que o auge destes novos ritmos nao foram acopanhados da devida recolha e estudos de dados que nos permitan afirmar com rotundidade a sua origen ,e como disse antes isto deve-se em grande parte a situaçao que Angola atravessou durante estes anos.Queria também recordar que se há um país que tem uma influencia desesiva (por certo poco comentada)na musica e danza de Angola este é o CONGO ANTIGO ZAÍRE.
Espero haver contribuido a este debate desde a humildad dos meus comentários ,desde uns tempos tento fazer um estudo sobre ritmos Angolanos oxalá tenha forças e sobretudo tempo para finalizar-lo.Agradeço o seu interesse e quem sabe algun dia podamos tratar-lo mais pausadamente.

saludos cordiales.

17 julho, 2007 00:49  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

É por demais evidente a influência que a actual República Democrática do Congo (antiga República do Zaire) exerceu e continua a exercer na música e na dança que se fazem em Luanda e em todo o norte de Angola em geral. Se alguém tiver dúvidas, que veja este videoclip do afamado kudurista angolano Dog Murras.

Sem querer ferir os sentimentos nacionais de ninguém, posso afirmar, sem receio de contestação, que a cidade de Kinshasa tem sido a verdadeira capital da música, da dança, da moda e de outras manifestações culturais urbanas de toda uma vasta região de África, que vai desde os Camarões até à Tanzânia e desde o Chade até Angola, pelo menos.

Talvez só agora, com a paz a vigorar em Angola, é que Luanda poderá ter condições para pretender destronar Kinshasa. Mas vai ter que batalhar muito! A vitalidade da música e da dança da RDC pode ser conferida neste outro videoclip gravado na cidade de Matadi, que fica junto ao Rio Zaire e em frente a Angola. A qualidade do som é péssima, mas a das dançarinas é excelente...

20 julho, 2007 14:39  
Blogger McgapXD escreveu...

alguem sabe os instrumentos musicais tipicos da dança kuduro?

10 abril, 2012 15:44  
Blogger McgapXD escreveu...

alguem sabe os instrumentos musicais tipicos da dança kuduro?

10 abril, 2012 15:44  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Caro/a Kinhoosene,
Como o kuduro é uma dança atual, nascida muito recentemente, poderemos dizer que os seus instrumentos musicais típicos são eletrónicos e computacionais. A estes juntam-se os sons de quaisquer outros instrumentos -- africanos ou ocidentais -- e mistura-se tudo em estúdio, com muito processamento de som incluído (ecos, distorções, etc.). Tudo depende do gosto dos DJs e dos recursos técnicos existentes nos estúdios de gravação. Estou a falar a sério. O kuduro não existia sequer há 30 anos. É uma dança moderna. Os seus instrumentos são também modernos.

P.S. -- O significado da palavra kuduro é esse mesmo que ela sugere: cu duro.

12 abril, 2012 00:20  

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