29 agosto 2023

Danças ucranianas


Bordadeiras, por alunas da Academia Municipal de Dança de Kiev

Hopak, pelo Agrupamento Nacional Ucraniano de Dança Folclórica Pavlo Virsky. Hopak é um tipo de dança de joelhos fletidos, que muitas pessoas julgam ser russo, mas não é. O hopak surgiu entre os cossacos de Zaporíjia e expandiu-se pelo resto da Ucrânia e pelo sul da Rússia. Em russo é chamado gopak

26 agosto 2023

A arte de um santeiro


Sãozinha de Alenquer, de Amálio Maia (1895–1986), em pedra de Ançã, Instituto da Sãozinha, Abrigada, Alenquer (Foto da capa do livro sobre a vida e obra de Amálio Maia por Sérgio O. Sá)

Não se dizem escultores, nem chamam arte às estátuas que produzem. São os santeiros ou imaginários, assim chamados porque são eles que fazem as imagens dos santos que povoam os altares das igrejas, capelas, santuários e oratórios. Não frequentaram qualquer curso de Belas-Artes nem estão a par das correntes artísticas no domínio da escultura, antes foram aprendizes em oficinas de mestres de fama reconhecida, até que eles mesmos se tornaram mestres também. Apesar de tudo isto, mesmo com poucos ou nenhuns estudos, alguns deles, pelo menos, tornaram-se verdadeiros artistas. Merecem, por isso, todo o nosso respeito.

Em Portugal, os principais centros de produção de estatuária sacra situam-se a norte: na Maia e na vizinha localidade de São Mamede de Coronado, que pertence ao concelho da Trofa, assim como em Braga e em Vila Nova de Gaia. Por tradição, os santeiros transmitem frequentemente a sua arte de pais para filhos e para netos, constituindo assim verdadeiras dinastias, como é o caso, no concelho da Maia, da família Sá e da família Maia, e em São Mamede de Coronado daquela que é, talvez, a mais respeitada de todas as dinastias de santeiros, a da família Tedim.

Suponhamos que uma determinada confraria decidiu encomendar a um santeiro uma imagem de Santo António, para colocar no altar da sua capela. Suponhamos, também, que o santeiro lhes propôs a feitura de uma imagem que representasse Santo António de mãos levantadas para o céu, em vez de ter o Menino Jesus ao colo. «Afinal», diria o santeiro, «o Santo António não andou a vida toda com o Menino ao colo de um lado para o outro». Qual acham que seria a reação dos irmãos da confraria? Sem dúvida nenhuma que seria uma reação de total rejeição. «Nem pensar», diriam os irmãos, «o Santo António tem que ser representado com o Menino ao colo, caso contrário não será o Santo António, mas outro santo qualquer».

Nestas condições, as representações dos santos nas imagens têm forçosamente que obedecer a um conjunto de estereótipos, que permitam o reconhecimento imediato do santo ou da santa sem necessidade de ler qualquer legenda. O Santo António terá que ser representado com o Menino Jesus ao colo, o São Sebastião terá que ser representado amarrado a um tronco e crivado de setas, e por aí adiante. Não há como fugir a isto. Ou o santeiro faz as imagens tal como os potenciais clientes pretendem, ou estes cancelam a encomenda e vão bater a outra porta. Por isso, não sejamos demasiado exigentes com os santeiros. Mesmo que quisessem, eles não poderiam fazer de outra maneira. É o seu próprio ganha‑pão que está em causa.

Um dos maiores santeiros portugueses dos últimos cem anos, senão mesmo o maior de todos, foi o maiato Amálio Maia, que só tinha a quarta classe da Escola Primária. É claro que Amálio Maia fez muitas imagens convencionais, de acordo com o que lhe era encomendado, sem que pudesse dar largas à sua criatividade, mas, por vezes, esta criatividade manifestava-se em figuras secundárias, moldadas à margem das figuras principais. Vendo estas figuras secundárias, sentia-se que podia haver ali um talento que estava reprimido pelas convenções.

Um dia surgiu a oportunidade de Amálio Maia dar largas às suas qualidades de Artista com A maiúsculo, com a encomenda de uma estátua que representasse a Sãozinha, a jovem de Alenquer que morreu com fama de santidade. Então, sim, como não existia um estereótipo da Sãozinha a que se visse obrigado, Amálio Maia pôde finalmente pôr toda a sua alma de artista na feitura daquela que terá sido a sua obra-prima: uma escultura da Sãozinha.

Sérgio O. Sá, que pertence a uma família de santeiros, embora não exerça a profissão, descreveu assim a criação da estátua da Sãozinha por Amálio Maia:


Cerca de nove anos depois da morte da "Florinha de Abrigada", como lhe chamavam, os seus progenitores decidiram mandar esculpir um retrato de corpo inteiro, em pedra de Ançã, em memória de sua malograda filha a quem o destino deixou viver apenas dezassete anos. Para o efeito, escolheram a oficina Maias Irmãos, confiantes no talento do seu mestre, e passaram por lá. Levaram fotografias, vestes e calçado que Sãozinha tinha usado. Dialogaram, acertaram orçamento e deixaram a encomenda.

Com os elementos e sugestões deixados, Amálio Maia partiu para a elaboração do respectivo modelo, em barro, com 0,80 m de altura. Modelo que, depois de aprovado pelos encomendadores, passou para as mãos dos colaboradores que, sobre o bloco de pedra, trataram de fazer emergir as formas que, no modelo, já estavam bem definidas.

Acompanhando, atento, o nascimento da estátua, cuja altura correspondia à do modelo — 0,80 m — o mestre aguardava, com paciência e alguma ansiedade à mistura, o momento de se entregar a ela, de passar ao tratamento do rosto, dos cabelos, das mãos, proceder ao aperfeiçoamento de um ou outro detalhe e determinar a sua conclusão.

Essa formosa estátua, produzida em 1949, encontra-se na Casa da Sãozinha, em Abrigada — Alenquer.


Sérgio O. Sá (Sérgio de Oliveira e Sá), Amálio Maia — Um santeiro maiato de nome nacional, Edição de Autor, Maia, 2020


Santo António, de Amálio Maia (1895–1986), em pedra de Ançã, frontaria do Santuário de Mixões da Serra, Vila Verde (Foto extraída do livro sobre a vida e obra de Amálio Maia por Sérgio O. Sá)

Nossa Senhora da Guia, de Amálio Maia (1895–1986), em madeira policromada, Capela de Nossa Senhora da Guia, Vila do Conde (Foto extraída do livro sobre a vida e obra de Amálio Maia por Sérgio O. Sá)

Figura do povo, de Amálio Maia (1895–1986), madeira policromada, Capela da Traição, Via Sacra do Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga (Foto extraída do livro sobre a vida e obra de Amálio Maia por Sérgio O. Sá)

Busto de Augusto Simões, de Amálio Maia (1895–1986), pedra de Ançã, acervo museológico da Câmara Municipal da Maia (Foto extraída do livro sobre a vida e obra de Amálio Maia por Sérgio O. Sá)

23 agosto 2023

Naturalia non sunt turpia


(Foto de autor desconhecido)

Naturalia non sunt turpia (as coisas naturais não são torpes) é uma frase latina que se costuma citar a propósito da nudez, querendo dizer que nada no corpo humano é torpe, porque é natural. Um crente poderá também dizer que nada no corpo humano é torpe, porque é de criação divina.

É habitual chamar nudista ou naturista a uma pessoa que pratica a nudez com alguma regularidade, mas o naturismo não é só isso. Uma pessoa pode andar nua por diversas razões (incluindo razões de ordem sexual), mas a palavra indispensável para que essa pessoa possa ser considerada naturista ou nudista é a palavra "respeito": respeito por si, respeito pelos outros e respeito pela Natureza.

(Foto de autor desconhecido)

O naturismo é uma filosofia de vida nascida no início do séc. XX em França e na Alemanha, quando surgiram as primeiras associações que criaram espaços reservados ao tratamento e cura de doenças, nos quais as pessoas ficavam despidas ao ar livre e alimentavam-se unicamente de produtos naturais.

Por outro lado, na Alemanha, um professor de educação física chamado Adolf Koch (1897–1970), que se dedicou ao estudo da ginástica e criou um método que tomou o seu nome, incentivou a prática de exercícios físicos em total nudez, como na Grécia Antiga. Como resultado, Adolf Koch verificou que, ao fim de algum tempo, os seus alunos se mostravam mais alegres, mais confiantes e mais robustos do que os outros. Com base nos seus ensinamentos, foi então fundado em julho de 1923 (portanto há cem anos) um movimento de aproximação nua à Natureza que ganhou uma vasta reputação no mundo de língua alemã e se chamou Freikörperkultur (Cultura do Corpo Livre), também chamado, de forma abreviada, pela sigla FKK. Este movimento foi combatido pelos nazis, mas ressurgiu após o fim da Segunda Guerra Mundial, tanto na República Federal da Alemanha como, sobretudo, na República Democrática Alemã. Ainda hoje, nos países de língua alemã, a sigla FKK é sinónima de nudismo e os locais onde a sua prática está legalizada são assinalados por placas ostentando a sigla FKK.

Um cartaz em Viena, assinalando uma área oficialmente reservada à prática de nudismo. Os vienenses dizem que a sua cidade tem a maior área naturista do mundo, que está situada no Parque Nacional de Lobau, assim como nas vizinhas margens do canal Neue Donau, onde é possível nadar rodeado de cisnes (Foto de autor desconhecido)

A publicidade está cheia de invejáveis corpos perfeitos, cujas imagens são usadas na promoção dos mais diversos produtos e serviços. As pessoas olham para esses corpos, comparam-nos com os seus próprios e sentem-se infelizes, porque não têm um corpo assim. Envergonham-se do corpo que têm, porque o ideal de beleza e perfeição que lhes é apresentado lhes parece inatingível.

Diversos estudos científicos publicados em revistas de renome têm vindo a sublinhar as vantagens sanitárias e psicológicas da convivência social sem roupas em ambiente natural. Quando se encontram despidas juntamente com outras pessoas nuas, as pessoas têm tendência a aceitar os seus semelhantes tal como são, com todas as suas qualidades e com todas as sua imperfeições, sentem aumentar a sua auto-estima e tendem a ser mais francas e menos dissimuladas, precisamente porque se apresentam sem disfarces.

(Foto de autor desconhecido)

Um estudo científico em inglês sobre o naturismo e os seus efeitos, chamado Naked and Unashamed: Investigations and Applications of the Effects of Naturist Activities on Body Image, Self-Esteem, and Life Satisfaction, está aberto ao público na Web, para consulta e descarga em formato PDF, no endereço https://link.springer.com/article/10.1007/s10902-017-9846-1.

(Foto: Albert Yam)

19 agosto 2023

Asas e Azares

Voar com a asa ferida?
Abram alas quando eu falo.
Que mais foi que fiz na vida?
Fiz, pequeno, quando o tempo
estava todo ao meu lado
e o que se chama passado,
passatempo, pesadelo,
só me existia nos livros.
Fiz, depois, dono de mim,
quando tive que escolher
entre um abismo, o começo,
e essa história sem fim.
Asa ferida, asa ferida,
meu espaço, meu herói.
A asa arde. Voar, isso não doi.

Paulo Leminsky (1944–1989), poeta brasileiro


(Foto: picture alliance/JOKER)

16 agosto 2023

Sports et Divertissements


Sports et Divertissements, um conjunto de 21 miniaturas musicais para piano de Erik Satie (1866–1925), que acompanham 20 ilustrações de Charles Martin (1884–1934) e ainda um prefácio. Interpretação do pianista armeno-espanhol Rubén Yessayan

Sports et Divertissements é um conjunto de 21 peças miniaturais para piano escritas pelo excêntrico compositor francês Erik Satie, para acompanharem 20 ilustrações feitas pelo artista plástico Charles Martin, também francês. A 21.ª peça de Satie, que de facto é a primeira e surge apresentada como prefácio, é o chamado "Choral Inappétissant", uma peça propositadamente amarga e aborrecida, que Erik Satie dedicou a todos os que não gostavam dele…

As ilustrações de Charles Martin e as correspondentes partituras de Erik Satie (cuidadosamente manuscritas pelo próprio compositor) deveriam ser publicadas conjuntamente em forma de livro, a ser intitulado, precisamente, Sports et Divertissements. Ora tudo isto aconteceu em 1914, ano em que teve início a 1.ª Guerra Mundial, e a publicação do livro não se concretizou.

Terminada a guerra, renasceu a ideia da publicação do livro. Se, por um lado, as composições de Satie não sofreram qualquer alteração, permanecendo as que ele tinha escrito em 1914, as ilustrações originais de Charles Martin foram substituídas por outras do mesmo autor, mais de acordo com a estética dos chamados "loucos anos 20", que era uma estética mais cubista. O livro foi finalmente publicado em 1923, há precisamente cem anos.

O vídeo aqui apresentado mostra os desenhos de Charles Martin acompanhados da correspondente música de Erik Satie, assim como das palavras que o próprio compositor escreveu nas suas partituras, em jeito de descrição, traduzidas do francês para castelhano. Aparentemente, a tradução é muito aceitável.

09 agosto 2023

Igreja de São Cristóvão de Rio Mau


Igreja de São Cristóvão de Rio Mau, Vila do Conde (Foto: Paula Miranda?)

Rio Mau é o nome de uma localidade do concelho de Vila do Conde, que tem uma igreja românica dedicada a São Cristóvão, que é pequena, discreta, rústica e pobre, mas no entanto é linda! Não é por acaso que esta igrejinha está classificada como Monumento Nacional.

Quando visitamos a pequena igreja de São Cristóvão de Rio Mau, sentimo-nos logo transportados para a Idade Média, porque poucas alterações esta igreja sofreu desde os primórdios da nacionalidade até aos nossos dias. Como parece ter parado no tempo muitos séculos atrás, São Cristóvão de Rio Mau é o retrato de uma época que ficou petrificada no rugoso granito local e por isso nos dá uma amostra da rusticidade, dos gostos, da fé, dos símbolos, dos medos, dos mitos e das esperanças das pessoas que viveram naquele tempo e naquela região.

A igreja de São Cristóvão de Rio Mau deve ter sido construída no séc XI, como parte integrante de um mosteiro que albergava uma comunidade de cónegos regrantes de Santo Agostinho. No séc. XII, a igreja sofreu alguns acrescentos e passou a tomar um aspeto semelhante ao que agora apresenta. Desde então, ela não sofreu muitas alterações, porque entretanto os monges saíram daquele lugar para se juntarem aos que estavam em São Simão da Junqueira, perto dali. A humilde igrejinha de Rio Mau deve então ter ficado esquecida ou mesmo abandonada, enquanto o mosteiro que lhe ficava anexo desapareceu por completo.

O estado a que chegou a igreja de São Cristóvão de Rio Mau deve ter sido de verdadeira ruína, a avaliar pelos sinais de reconstrução que apresenta de forma evidente. No entanto, foi possível restaurá-la tanto quanto possível dentro do respeito pela sua traça original medieval, porque ela nunca tivera outra. A igreja sempre tinha sido mais ou menos assim e assim ficou. É uma belíssima igreja, ainda que seja muito rústica e pequena.


Tímpano do portal principal da igreja de São Cristóvão de Rio Mau, concelho de Vila do Conde (Foto: Jacqueline Poggi)

O tímpano do portal principal da igreja é tão tosco que até comove. Dir-se-ia que aquelas figuras foram esculpidas por mãos que estavam mais habituadas a empunhar o arado, do que a manusear o martelo e o cinzel para moldar o duro granito.

No centro do tímpano, vê-se uma representação de Santo Agostinho, com a mitra e o báculo de bispo, abençoando os fiéis com a sua mão direita. De ambos os lados da figura central, duas personagens menores apresentam livros abertos, símbolos tradicionalmente associados a Santo Agostinho, que é Doutor da Igreja. Por fim, no extremo esquerdo do tímpano vê-se uma ave com o sol acima da sua cabeça e no extremo direito está o que dizem ser uma sereia com os braços levantados segurando a lua. Sinceramente, não consegui descobrir qual é o significado destas duas figuras. Com certeza que deve existir um simbolismo associado a elas, mas eu não sei qual é.


Tímpano do portal lateral norte da igreja de São Cristóvão de Rio Mau, Vila do Conde (Foto de autor desconhecido)

O portal lateral da igreja virado a norte tem um tímpano com um baixo-relevo que parece representar um combate entre um grifo, no lado esquerdo, e um dragão, no lado direito. Este combate pode ser interpretado como simbolizando a luta entre o Bem e o Mal.


Capitéis no portal principal da igreja de São Cristóvão de Rio Mau, Vila do Conde (Foto: Xabier)

Uma das características das igrejas medievais, sejam elas românicas ou góticas, mas sobretudo das românicas, é a extraordinária riqueza e diversidade de motivos representados em capitéis, gárgulas, cachorros e outros elementos arquitetónicos. Os motivos que forem vegetais e abstratos, enfim, provavelmente teriam uma finalidade predominantemente decorativa. Mas que dizer dos outros motivos (e são tantos e tão diversos), que representam pessoas, animais, dragões, sereias, monstros, etc.? Que significados poderemos atribuir a tais representações, que muitas vezes nos parecem ter saído de sonhos, de delírios, de êxtases e de visões do inferno ou do paraíso, e que ficaram eternizados na pedra? Ainda por cima, tais representações testemunham muitas vezes uma conceção estética de altíssima qualidade.


Capitel no interior da igreja de São Cristóvão de Rio Mau, Vila do Conde (Foto: PedroPVZ)

Mesmo quando não soubermos que mensagem nos pretendia transmitir o artista que tais motivos materializou, sentimos uma comoção imensa ao vê-los, que não é unicamente estética. Assim acontece em São Cristóvão de Rio Mau. É uma igreja que emociona.



Capitéis no interior da igreja de São Cristóvão de Rio Mau, Vila do Conde (Fotos: Xabier)

Capitel no interior da igreja de São Cristóvão de Rio Mau, Vila do Conde (Foto de autor desconhecido)

Interior da igreja de São Cristóvão de Rio Mau, Vila do Conde, tal como se apresenta atualmente (Foto de autor desconhecido)

02 agosto 2023

Um filme de Bucha e Estica


A dupla cómica Stan Laurel e Oliver Hardy (Bucha e Estica em Portugal e O Gordo e o Magro no Brasil) alistam-se na Legião Estrangeira na sequência de um desgosto de amor sofrido por Oliver, no filme The Flying Deuces, datado do ano de 1939 e realizado por A. Edward Sutherland. Outros destacados intérpretes deste filme são Jean Parker e Reginald Gardiner. Esta é uma versão original falada em inglês, sem legendas. Duração: 1 hora, 3 minutos e 30 segundos. Apontando para o símbolo no canto superior direito, é possível aceder diretamente ao site que contém o filme e descarregá-lo num de diversos formatos