Viagens interestelares à vista?
Se (e ponha-se aqui um grande SE) estiver correcta um teoria da Física que é altamente controversa, talvez seja possível, dentro de alguns anos, viajar entre a Terra e Marte em 3 horas. Note-se que eu não escrevi 3 meses nem 3 semanas; escrevi 3 horas! Como é que se pretende chegar a um tal cenário de ficção científica?!
Segundo a edição em papel (e só em papel) da revista New Scientist, a controversa teoria, que muitos físicos põem em sérias dúvidas, é a chamada Teoria Quântica de Heim, que trata da estrutura do Universo e que foi desenvolvida por Burkhard Heim (já falecido) na década de 1950.
Se a teoria estiver certa, uma nave espacial poderá ser equipada com um motor capaz de produzir um campo magnético de tal forma intenso, que produzirá um campo gravitacional que a impulsionará para uma outra dimensão, onde será possível atingir velocidades incrivelmente mais elevadas! Quando o campo magnético fosse desligado, a nave reapareceria na nossa dimensão e voltaria a viajar a uma velocidade normal.
Por mais delirante que esta ideia possa parecer, a verdade é que a força aérea dos Estados Unidos manifestou interesse por ela. Acontece que o Departamento de Energia Americano possui um aparelho, chamado Máquina Z, que dizem ser capaz de produzir o tipo de campo magnético pretendido. Assim, um grupo de cientistas desta instituição propõe-se levar a cabo uma experiência, para ver se a teoria tem razão de ser ou não.
Se tudo correr tão bem como se deseja, será possível produzir um motor baseado nessa teoria dentro de cerca de 5 anos, o qual possibilitaria a realização de viagens interestelares!
Darth Vader, aqui vamos nós!
(A notícia completa pode ser lida em inglês na Web, no sítio do jornal britânico Scotsman).
Comentários: 2
O artigo não foi so publicado na edição em papel da "New Scientist". Tambem está na web e se o consultar poderá aproveitar para corrigir algumas das coisas que escreveu. Seja como for parabens por ser o unico Portugues a escrever sobre este fascinante tema.
Agradeço o seu comentário e o seu elogio.
Acontece que eu procurei esta notícia no sítio da New Scientist na Web depois de a ter lido no sítio do Scotsman, sem que a tivesse encontrado. Só encontrei uma figura com a capa da edição em papel da revista que ilustrava a notícia. Concluí, portanto, que a notícia só estava na edição em papel.
Voltei agora ao sítio da New Scientist e de novo não encontrei a notícia. Assim, fiquei sem saber que correcções é que tenho que fazer.
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