O Rio Paiva
Pela pureza das suas águas e pela beleza das suas margens, o Rio Paiva é uma maravilha da Natureza. Em Portugal não se encontra outro rio assim, tão belo e tão selvagem.
Afluente da margem esquerda do Rio Douro, o Paiva nasce junto a Leomil, no concelho de Moimenta da Beira, distrito de Viseu, e desagua no Douro a poucas dezenas de quilómetros a montante do Porto, entre os concelhos de Cinfães, no distrito de Viseu, e de Castelo de Paiva, no distrito de Aveiro.
Aposto que Aquilino Ribeiro e outros rapazes da idade dele tomaram muitas vezes banho nus neste local, para escândalo das velhas. Com efeito, o grande escritor viveu durante parte da sua infância em Soutosa, uma aldeia próxima deste sítio.
Este é o vale do Paiva nas proximidades da localidade de Vila Cova à Coelheira, entre Vila Nova de Paiva e Castro Daire, no distrito de Viseu. A paz que se respira neste vale não tem preço.
Ao passar entre as serras de Montemuro e de Arada, ambas com muito mais de mil metros de altitude, o Rio Paiva torna-se um rio de montanha. Esta fotografia foi tirada junto à ponte de Alvarenga, no concelho de Arouca, distrito de Aveiro. A algumas dezenas de metros a montante da ponte, fica uma das pouquíssimas praias fluviais portuguesas a que neste ano foi atribuída a bandeira azul.
A juzante da lindíssima aldeia de Espiunca, também no concelho de Arouca, o Rio Paiva percorre o trecho mais isolado de todo o seu curso. Este trecho é porém o preferido pelos praticantes de rafting e canoagem, atraídos pelos numerosos rápidos que o rio apresenta.
Nesta fotografia vê-se o Paiva um bocado mais a juzante ainda, algumas centenas de metros antes de passar por um grande e abandonado moinho, o moinho do Melo, e por uma ponte de ferro arruinada, a ponte do Melo.
Para se verem imagens do Rio Paiva na sua foz, recomendo uma visita ao blog Fotos do Tempo, cujas fotografias têm uma qualidade incomparavelmente superior a todas quantas eu poderia publicar aqui sobre essa parte final do rio.
Repare-se que, junto à sua foz, o Paiva está rodeado por uma paisagem que contrasta com as das imagens que aqui apresento. O rio deixou para trás as montanhas grandiosas que o estrangulavam e entrou no Douro Litoral, passando a correr por entre campos, hortas, pomares, quintas e aldeias. É uma paisagem rural típica desta última região, que tem o Porto como capital.
Afluente da margem esquerda do Rio Douro, o Paiva nasce junto a Leomil, no concelho de Moimenta da Beira, distrito de Viseu, e desagua no Douro a poucas dezenas de quilómetros a montante do Porto, entre os concelhos de Cinfães, no distrito de Viseu, e de Castelo de Paiva, no distrito de Aveiro.





Para se verem imagens do Rio Paiva na sua foz, recomendo uma visita ao blog Fotos do Tempo, cujas fotografias têm uma qualidade incomparavelmente superior a todas quantas eu poderia publicar aqui sobre essa parte final do rio.
Repare-se que, junto à sua foz, o Paiva está rodeado por uma paisagem que contrasta com as das imagens que aqui apresento. O rio deixou para trás as montanhas grandiosas que o estrangulavam e entrou no Douro Litoral, passando a correr por entre campos, hortas, pomares, quintas e aldeias. É uma paisagem rural típica desta última região, que tem o Porto como capital.
Comentários: 1
Caro Denodado,
Vamos lá com calma. As fotos de "Fotos do Tempo" podem estar melhores técnicamente que é a distância que medeia entre o já ultrapassado(?) registo em celulóide e prata e o Digital, mas isso não abona a favor das fotos, o que abona é a arte e essa está presente nas suas Fotos. As minhas são apenas um reportório.
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