25 abril 2014

Revolução

Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta

Como puro inícío
Como tempo novo
Sem mancha nem vício

Como a voz do mar
Interior de um povo

Como página em branco
Onde o poema emerge

Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação

Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)


(Foto: Eduardo Gageiro)

Comentários: 3

Blogger NAMIBIANO FERREIRA escreveu...

Viva A LIBERDADE!!!
Belo poema de Sophia, também.

25 abril, 2014 08:06  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Nota-se muito que sou fã da Sophia? :-)

26 abril, 2014 03:02  
Blogger NAMIBIANO FERREIRA escreveu...

Caro Fernando

como tambem sou fã da Sophia, Nem dou por isso.... acho simplesmente maravilhoso.

27 abril, 2014 17:00  

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