Revolução
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro inícío
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)
(Foto: Eduardo Gageiro) |
Comentários: 3
Viva A LIBERDADE!!!
Belo poema de Sophia, também.
Nota-se muito que sou fã da Sophia? :-)
Caro Fernando
como tambem sou fã da Sophia, Nem dou por isso.... acho simplesmente maravilhoso.
Enviar um comentário