18 maio 2014

Um rosto com 25 000 anos

(Foto: Jean-Gilles Berizzi)

Quando esta cabeça foi esculpida, nem sequer existiam ainda gravuras rupestres no Vale do Coa. Ela data de há cerca de 25 mil anos, mais milénio, menos milénio. É uma das mais antigas representações de um rosto humano que se conhecem. Sendo apenas um fragmento de uma estatueta feminina de que não se conhece o resto, ela é mais ou menos contemporânea de várias outras estatuetas paleolíticas que têm sido descobertas na Europa e que representam mulheres sem rosto, como a famosa Vénus de Willendorf.

Chamada Vénus de Brassempouy, Busto de Brassempouy ou Dama de Brassempouy, esta cabeça do paleolítico superior, de 3,65 cm de altura, foi esculpida em marfim de dente de mamute. Brassempouy é o nome de uma aldeia do sudoeste de França em cujas proximidades ela foi descoberta nos finais do séc. XIX. Esta cabeça encontra-se atualmente no Museu de Arqueologia Nacional francês, em Saint-Germain-en-Laye, França.

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