Caro amigo, Na impossibilidade de lhe responder no meu blogue ao seu comentário, repito o que escrevi e o amigo sublinhou: Presumo que Porto e Gaia não foram muito fortes em louças decorativas e de mesa. Porque a Candal fabricou, segundo o blogue, peças decorativas, isso não quer dizer que representasse uma força na Cerâmica decorativa. Penso eu. Receba um abraço de amizade do Jorge Portojo
A Electro-Cerâmica não se limitou a fazer peças decorativas só porque sim. A qualidade artística da sua louça decorativa é de tal ordem, que a empresa teria que ter propositadamente pessoal especializado no seu fabrico. Não era louça unicamente feita por operários da fábrica, que se entretinham a fazê-la nas horas vagas. De resto, todo o serviço de jantar de porcelana da minha mãe, por exemplo, era da Electro-Cerâmica.
O que poderá estar na origem da aparente ausência de força da Electro-Cerâmica no mercado da cerâmica decorativa, e não apenas no da cerâmica industrial, será o facto de a empresa ter pertencido, durante muitos anos, à Vista Alegre. Para o grande público, a louça fabricada pela Electro-Cerâmica seria entendida como sendo também da Vista Alegre, até porque os canais de distribuição e de vendas eram os mesmos. Só vendo a marca da fábrica no fundo dos pratos e das chávenas é que se poderia saber se eram da Vista Alegre ou da Electro-Cerâmica.
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Caro amigo,
Na impossibilidade de lhe responder no meu blogue ao seu comentário, repito o que escrevi e o amigo sublinhou: Presumo que Porto e Gaia não foram muito fortes em louças decorativas e de mesa.
Porque a Candal fabricou, segundo o blogue, peças decorativas, isso não quer dizer que representasse uma força na Cerâmica decorativa. Penso eu.
Receba um abraço de amizade do
Jorge Portojo
Caro Jorge Portojo,
A Electro-Cerâmica não se limitou a fazer peças decorativas só porque sim. A qualidade artística da sua louça decorativa é de tal ordem, que a empresa teria que ter propositadamente pessoal especializado no seu fabrico. Não era louça unicamente feita por operários da fábrica, que se entretinham a fazê-la nas horas vagas. De resto, todo o serviço de jantar de porcelana da minha mãe, por exemplo, era da Electro-Cerâmica.
O que poderá estar na origem da aparente ausência de força da Electro-Cerâmica no mercado da cerâmica decorativa, e não apenas no da cerâmica industrial, será o facto de a empresa ter pertencido, durante muitos anos, à Vista Alegre. Para o grande público, a louça fabricada pela Electro-Cerâmica seria entendida como sendo também da Vista Alegre, até porque os canais de distribuição e de vendas eram os mesmos. Só vendo a marca da fábrica no fundo dos pratos e das chávenas é que se poderia saber se eram da Vista Alegre ou da Electro-Cerâmica.
Um abraço e obrigado pela visita.
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