06 março 2024

Henrique Pousão


Paisagem — St. Sauves, 1881, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
(Clicar na imagem para ampliá-la)

Cabeça de Rapaz Napolitano, 1882, óleo sobre madeira de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
(Clicar na imagem para ampliá-la)

Cansada, 1882, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
(Clicar na imagem para ampliá-la)

Napolitana, 1882, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
(Clicar na imagem para ampliá-la)

Casas Brancas de Capri, 1882, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
(Clicar na imagem para ampliá-la)

Senhora Vestida de Negro, 1882, óleo sobre madeira de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
(Clicar na imagem para ampliá-la)

A Casa de Persianas Azuis, 1883 (?), óleo sobre madeira de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
(Clicar na imagem para ampliá-la)

Cecília, 1882, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
(Clicar na imagem para ampliá-la)

Mulher da Água, c. 1883, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
(Clicar na imagem para ampliá-la)

Henrique Pousão foi um notável pintor naturalista português, nascido em Vila Viçosa no ano de 1859. Frequentou a Academia Portuense de Belas-Artes, onde foi colega de José de Brito e Sousa Pinto. Depois de terminar os seus estudos no Porto, Henrique Pousão seguiu para Paris com uma bolsa do Estado. A sua frágil saúde ressentiu-se do clima da capital francesa e, por isso, ele decidiu rumar a paragens mais quentes e ensolaradas: Roma e Capri. Mesmo assim, o seu estado de saúde continuou a deteriorar-se e ele acabou por regressar a Portugal, vindo a falecer em Vila Viçosa em 1884. Tinha escassos 25 anos de idade e um enorme talento precocemente interrompido.

Comentários: 2

Blogger Maria João Brito de Sousa escreveu...

Quantos enormes talentos nos não foram roubados pela tuberculose...

Fiquei encantada por aquele olhar de Cecília, difícil de adjectivar porque nos entra alma adentro, quase insolente

Um abraço!

06 março, 2024 13:00  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Para mim, a Cecília tem um olhar desafiador, de quem sabe o que quer. Já a miúda "Cansada" está meio envergonhada, de quem ainda não percebeu porque razão aquele estrangeiro (Pousão) haveria de a querer pintar num quadro.

A Maria João tem razão. Henrique Pousão conseguiu mostrar-nos as expressões do rosto das pessoas retratadas como se fossem expressões de gente viva, em vez de lhes dar expressões neutras e estereotipadas. São expressões que saltam do quadro e nos interpelam e dialogam conosco. Mesmo o quadro da senhora de preto tem essa característica, apesar de ser minúsculo. Aliás, quase todos estes quadros têm dimensões muito reduzidas.

09 março, 2024 02:20  

Enviar um comentário