Henrique Pousão
Paisagem — St. Sauves, 1881, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
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Cabeça de Rapaz Napolitano, 1882, óleo sobre madeira de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
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Cansada, 1882, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
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Napolitana, 1882, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
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Casas Brancas de Capri, 1882, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
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Senhora Vestida de Negro, 1882, óleo sobre madeira de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
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A Casa de Persianas Azuis, 1883 (?), óleo sobre madeira de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
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Cecília, 1882, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
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Mulher da Água, c. 1883, óleo sobre tela de Henrique Pousão (1859–1884). Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto
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Henrique Pousão foi um notável pintor naturalista português, nascido em Vila Viçosa no ano de 1859. Frequentou a Academia Portuense de Belas-Artes, onde foi colega de José de Brito e Sousa Pinto. Depois de terminar os seus estudos no Porto, Henrique Pousão seguiu para Paris com uma bolsa do Estado. A sua frágil saúde ressentiu-se do clima da capital francesa e, por isso, ele decidiu rumar a paragens mais quentes e ensolaradas: Roma e Capri. Mesmo assim, o seu estado de saúde continuou a deteriorar-se e ele acabou por regressar a Portugal, vindo a falecer em Vila Viçosa em 1884. Tinha escassos 25 anos de idade e um enorme talento precocemente interrompido.
Comentários: 2
Quantos enormes talentos nos não foram roubados pela tuberculose...
Fiquei encantada por aquele olhar de Cecília, difícil de adjectivar porque nos entra alma adentro, quase insolente
Um abraço!
Para mim, a Cecília tem um olhar desafiador, de quem sabe o que quer. Já a miúda "Cansada" está meio envergonhada, de quem ainda não percebeu porque razão aquele estrangeiro (Pousão) haveria de a querer pintar num quadro.
A Maria João tem razão. Henrique Pousão conseguiu mostrar-nos as expressões do rosto das pessoas retratadas como se fossem expressões de gente viva, em vez de lhes dar expressões neutras e estereotipadas. São expressões que saltam do quadro e nos interpelam e dialogam conosco. Mesmo o quadro da senhora de preto tem essa característica, apesar de ser minúsculo. Aliás, quase todos estes quadros têm dimensões muito reduzidas.
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