Morreu uma grande pianista: Olga Prats
Otoño Porteño, de Astor Piazzolla (1921–1992), pela pianista portuguesa Olga Prats (1938–2021)
Balada (para uma criança que vai nascer), de António Victorino d'Almeida, pelos pianistas portugueses Olga Prats (1938–2021) e Artur Pizarro
Comentários: 4
Soube por aqui da noticia :((((...
Lamento imenso a sua morte, que fique em Paz.
Lindíssimas as duas interpretações!
Obrigado Fernando
Tal como disse em cima o Ricardo, também estou neste momento a tomar conhecimento que Olga Prats partiu.
É um injustiça... a vida é muito curta, sobretudo para os artistas, génios nas suas respectivas artes, que gastam tanto do seu tempo de vida a aperfeiçoar a técnica e depois têm tão pouco tempo para a desfrutar e nos encantar com ela.
Fui ver a idade de Artur Pizarro, ainda é novo, é precisamente um ano e meio mais novo que eu.
Gostei dos dois temas que escolheu, mas fiquei rendida ao tema de Vitorino de Almeida.
Um abraço Fernando
Ah, esqueci-me de dizer, que ao ir saber da sua idade, apercebi-me que Artur Pizarro teve Sequeira Costa como mestre.
Sequeira Costa... outra perda irreparável.
Olga Prats foi uma pianista mais eclética e menos convencional do que Maria João Pires, por exemplo. A sua ligação ao Opus Ensemble, que ajudou a fundar e de que fez parte, comprova-o. Não hesitava em tocar obras do séc. XX, em vez de se ficar pelo classicismo e pelo romantismo.
Quanto a Artur Pizarro, não há dúvida nenhuma de que ele é um valor muito sólido na arte de tocar piano em Portugal. Como a Clara disse, ele foi discípulo de Sequeira Costa, que por sua vez foi discípulo de Viana da Mota, que por sua vez foi discípulo de Franz Liszt, etc. Artur Pizarro, portanto, honra os seus mestres, diretos e indiretos, e continua-os. É um pianista a seguir muito de perto.
Enviar um comentário