21 dezembro 2025

Serenata de Schubert


Serenata (Ständchen), do compositor austríaco Franz Schubert (1797–1828), pela cantora grega Nana Mouskouri

18 dezembro 2025

Águas regeneradoras


Drave, Arouca (Foto de Luís Pinto)

Águas Regenadoras, quarto episódio da série televisiva Viagem ao Maravilhoso, de Carlos Brandão Lucas

14 dezembro 2025

Satin Doll


Satin Doll, um tema de jazz da autoria de Billy Strayhorn e Duke Ellington, pela Orquestra de Duke Ellington, com Clark Terry, Cat Anderson, Willie Cook e Ray Nance nos trompetes, Quentin Jackson, Britt Woodman e Juan Tizol nos trombones, Russel Procope, Rick Henderson, Paul Gonsalves, Jimmy Hamilton e Harry Carney nos saxofones, Duke Ellington no piano, Wendell Marshall no contrabaixo e Butch Ballard na bateria. Gravado em 1953

11 dezembro 2025

Máscara com duas caras


Máscara dupla de madeira, de um artista anónimo do povo Baule, da Costa do Marfim. Séc. XIX. Museu Barbier Mueller, Genebra, Suíça (Foto: Studio Ferrazzini Bouchet)
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07 dezembro 2025

«Bom Jesus, ilumina os olhos meus»


O bone Jesu, illumina oculos meos, do compositor renascentista português Pero de Gamboa (1563?–1638), pelo agrupamento vocal Capella Duriensis, do Porto, dirigido pelo maestro britânico Jonathan Ayerst

04 dezembro 2025

Passeando o cão


Excerto do filme Shall We Dance, de Mark Sandrich, com Fred Astaire e Ginger Rogers nos principais papéis

Promenade (Walking The Dog), do compositor norte-americano George Gershwin (1898–1937), pelo clarinetista Sebastian Manz, o pianista Martin Klett, o contrabaixista Lars Olaf Schaper e o Quarteto de Cordas Dinamarquês

01 dezembro 2025

d'Assumpção


Génesis I, 1958, óleo sobre tela de Manuel d'Assumpção (1926–1969), Câmara Municipal de Matosinhos
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Génesis II, 1960, óleo sobre tela de Manuel d'Assumpção (1926–1969), Centro de Arte Moderna Gulbenkian, Lisboa
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Homenagem a Tchaikovsky, 1963, óleo sobre tela de Manuel d'Assumpção (1926–1969), Centro de Arte Moderna Gulbenkian, Lisboa
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Manuel Trindade d'Assumpção foi um notável pintor abstrato português, que procurou refletir na sua obra um misticismo muito próprio, assente numa certa ideia de panteísmo. Por isso, os seus quadros não são meras representações abstratas sem significado, só porque lhe apeteceu pintá-los de uma determinada maneira. Eles representam uma busca interior por algo que o transcendia. Convém termos isto em mente quando nos defrontarmos com a sua obra, que contém muito mais do que apenas formas e cores abstratas e aparentemente sem sentido.

De ascendência transmontana, Manuel d'Assumpção nasceu em Lisboa em 1926. Aos 8 anos de idade foi viver para Portalegre, onde o seu pai, Luís d'Assumpção, possuía um estúdio de fotografia profissional. A iniciação na pintura do pequeno Manuel deu-se junto do pai, que tinha o curso superior de Belas-Artes, e do pintor modernista Miguel Barrias, que era então professor em Portalegre. No ano de 1947, Manuel d'Assumpção mudou-se para Paris, onde foi aluno de Fernand Léger.

Foi também em Paris que Manuel d'Assumpção travou conhecimento com o poeta António Maria Lisboa, com quem fez uma inabalável amizade e com quem partilhava a sua inquietação espiritual. Em 1953, porém, António Maria Lisboa morreu de tuberculose, com apenas 25 anos de idade, e Manuel d'Assumpção ficou profundamente abalado pelo acontecimento, tanto que nunca mais se recompôs. O espírito ansioso de Manuel d'Assunção acabou por mergulhar num vazio desesperado e sem saída, até que em 1969 o pintor se suicidou em Lisboa, num prédio de uma rua da Baixa Pombalina que tinha precisamente o seu nome, a Rua da Assunção.