10 maio 2025

José Malhoa


Os Bêbados ou Festejando o S. Martinho, 1907, óleo sobre tela de José Malhoa (1855–1933), Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha
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O Fado, 1910, óleo sobre tela de José Malhoa (1855–1933), Museu de Lisboa. Em exposição no Museu do Fado, Lisboa
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Praia das Maçãs, 1918, óleo sobre madeira de José Malhoa (1855–1933), Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa
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Outono, 1919, óleo sobre madeira de José Malhoa (1855–1933), Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa
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Atelier do Artista, 1893–1894, óleo sobre tela de José Malhoa (1855–1933), Museu de Arte de São Paulo, Brasil
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José Malhoa foi, sem qualquer contestação, um dos pintores portugueses mais importantes da transição do séc. XIX para o séc. XX. Toda a sua formação artística decorreu exclusivamente em Portugal, pois, tendo concorrido a duas bolsas para poder completar os seus estudos no estrangeiro, foi preterido em ambas, em consequência de um outro concorrente ter metido "cunha" e ter ganho os concursos. Descobertas as fraudes, os concursos foram anulados e as bolsas canceladas.

Pode-se dizer, com toda a propriedade, que José Malhoa foi o mais português de todos os pintores portugueses dos últimos séculos. Toda a sua vasta obra é um caleidoscópio de gentes e de paisagens de Portugal no seu tempo: camponeses, rufiões, burgueses, pastores, prados, campos, jardins, praias, etc.

Nascido nas Caldas da Rainha em 1855, José Vital Branco Malhoa estudou na Real Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde obteve sempre primeiros prémios, e em 1881 passou a dedicar-se exclusivamente à pintura. Permaneceu largas temporadas em Figueiró dos Vinhos, que era o seu refúgio predileto, e foi em Figueiró dos Vinhos que faleceu no ano de 1933. Está sepultado no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.

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