Caríssima Maria João, Muito obrigado por este seu belo soneto. Foi a melhor prenda de anos que este blog poderia receber. Iniciei-o em 1 de janeiro de 2006 e espero poder continuá-lo. Bem haja.
Sou eu quem lhe agradece, Fernando. Estava tão dorida e "desmusada" que não teria conseguido escrever rigorosamente nada se não fosse este empurrãozinho dado pelo soneto de Fernando Echevarría que em boa hora aqui publicou.
Um 2023 tão bom quanto possível para si e todos os seus!
Comentários: 3
:)
NEM SE ME RESTAM FORÇAS
*
"O sol se iluminasse. E fosse breve"
Este cansaço imenso que me prende
A mão que quer escrever e nada escreve,
A Musa que fraqueja e que se rende
*
Esquecida já do tanto que me deve
Ou, de longe, dizendo que me entende
Tão só quando o que peço seja leve
Qual pequenina chama que se acende...
*
Sendo porém complexo o que lhe exijo
E pesada a tarefa de o escrever,
Recolhe, exausta, a Musa ao esconderijo
*
A que não chego por desconhecer
O peso das palavras que redijo,
Nem se me restam forças prás colher.
*
Mª João Brito de Sousa
01.01.2023 - 16.20h
***
Caríssima Maria João,
Muito obrigado por este seu belo soneto. Foi a melhor prenda de anos que este blog poderia receber. Iniciei-o em 1 de janeiro de 2006 e espero poder continuá-lo. Bem haja.
Sou eu quem lhe agradece, Fernando. Estava tão dorida e "desmusada" que não teria conseguido escrever rigorosamente nada se não fosse este empurrãozinho dado pelo soneto de Fernando Echevarría que em boa hora aqui publicou.
Um 2023 tão bom quanto possível para si e todos os seus!
Abraço!
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