Sons da Índia
Ravi Shankar afirmou que, para apreciarmos a música clássica indiana, temos que deixar os sons entrar livremente pelos nossos ouvidos para sensibilizar as nossas emoções, sem nos preocuparmos em seguir uma linha melódica, harmónica ou outra qualquer. Abramos pois os nossos ouvidos e deixemo-nos tocar pela música do próprio Ravi Shankar e de Shelila Chandra.
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Brahma (o criador supremo), Shiva e Ganesha (filho de Shiva), as mais populares das divindades hindus.
Nesta imagem, Shiva, o deus da dança.
O que tem a capacidade de destruir para reconstruir.
O movimento do universo no círculo de fogo. Nas mãos, o ritmo do tempo e a criação do mundo no tambor; a protecção e a benção; a destruição.
Sob o pé, esmaga o mal, a ignorância.
Assim aprendi...
Denudado:
Como sei que gostas de Philip Glass... Conheces o album "Passagens", dele com Ravi Shankar?
Muito bom.
Abraço
Pwo, não conheço o álbum, mas fiquei cheio de vontade de o conhecer. Tenho que ver se ele está cá à venda.
Quanto à interpretação da figura do deus Shiva a dançar, também não a conhecia. Obrigado pela lição.
Conta-se uma história (tida como verdadeira) que quando Ravi Shankar era ainda um jovem, vivia na Índia um famoso professor de cítara que ao chegar a Varanasi-Benares, onde era esperado, e ao circular pelas ruas da cidade, ouviu, vindo de uma ruela, o som de uma cítara. Parou e disse para os acompanhantes: "eis alguém que precisa de mim". Entrou imediatamente no prédio de onde vinha o som, empurrou a porta e encontrou o jovem Ravi Shankar sentado no chão, num espaço quase vazio, a exercitar cítara. O guru, sentou-se diante dele e disse-lhe: "Dê-me um copo de água."
Sensia, o jovem promissor Ravi Shankar tem agora mais de 80 anos e é o músico mais respeitado da Índia. Aprendeu bem a lição que o guru lhe deu e transmitiu-a a sua filha, Anoushka Shankar (http://www.hrmusic.com/artists/ashan.html), que continua a sua obra. Um trecho mais longo por Anoushka Shankar pode ser ouvido em http://www2.wau.nl/isow/Activities/Yoga/yoga1.mp3
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