Leda e o Cisne, 1798, óleo sobre tela de Vieira Portuense (1765–1805). Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, Portugal
A Pintura, 1800, óleo sobre tela de Vieira Portuense (1765–1805). Palácio Nacional de Queluz, Queluz, Portugal
Retrato de Desconhecido, óleo sobre tela de Vieira Portuense (1765–1805). Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, Portugal
D. Filipa de Vilhena Armando Seus Filhos Cavaleiros, 1801, óleo sobre tela de Vieira Portuense (1765–1805). Esta obra pertencia a uma coleção particular e foi destruída por um incêndio em 2007
Vieira Portuense foi um pintor neoclássico português, de seu nome próprio Francisco Vieira, nascido em 1765 na cidade do Porto, razão pela qual adotou o nome artístico de Vieira Portuense. A escolha deste nome talvez constitua uma homenagem a um outro Francisco Vieira (1699–1783), que foi um notável pintor barroco e que usava o nome Vieira Lusitano.
Vieira Portuense terá aprendido a pintar na sua cidade natal com o seu pai e com João Glama Ströberle (1708–1792) e Jean Pillement (1728–1808). Além disso, deve ter frequentado a Aula de Debuxo e Desenho do Porto. Posteriormente frequentou a Casa Pia e a Aula Régia de Desenho, em Lisboa. Seguiu para Roma, onde continuou os seus estudos com Domenico Corvi (1721–1803), e viajou por vários países. Regressou a Portugal em 1800 e fixou-se na Madeira, a fim de tirar partido do clima ameno da ilha, na vã tentativa de curar uma tuberculose que entretanto contraíra. Morreu da doença em 1805 e está sepultado na Sé do Funchal.