Sara Tavares
Devo a Sensia o facto de ter chamado a minha atenção para o último CD de Sara Tavares ("Balancê"), num artigo chamado Na Senda da Sabedoria do seu belíssimo blog Soul Sensia.
Faço minhas as palavras de Sensia. A cantora Sara Tavares é um caso único no panorama musical português. Lançada aos píncaros da fama com apenas 16 anos de idade, por um dos mais populares concursos de televisão que houve até hoje em Portugal (a "Chuva de Estrelas"), esta jovem portuguesa de ascendência caboverdiana não se deixou deslumbrar pelo êxito, não se tornou em mais uma vedeta de plástico a gargantear umas musiquinhas também de plástico. Deciciu seguir o seu próprio caminho, muito mais exigente, mas que certamente a fará sentir-se muito mais realizada e de bem consigo própria. Quando Sara Tavares canta, é ela mesma que se mostra, com os seus próprios sentimentos, as suas próprias emoções e os seus próprios gostos.
Sara Tavares acaba por ser a voz da Lisboa de hoje, uma Lisboa moderna, tropical e colorida, onde à cor branca imaculada do português falado nesta velha Lusitânia se juntam as cores da língua de Cabo Verde, da gíria de Angola, do kriol da Guiné-Bissau, do português doce do Brasil e muitas mais cores. Desta Lisboa plural e cosmopolita, eu, que sou do Porto, gosto. Muito.
É pois com muito prazer que convido a ver este videoclip da canção "Balancê", de Sara Tavares, que dá o nome ao seu último CD.
Faço minhas as palavras de Sensia. A cantora Sara Tavares é um caso único no panorama musical português. Lançada aos píncaros da fama com apenas 16 anos de idade, por um dos mais populares concursos de televisão que houve até hoje em Portugal (a "Chuva de Estrelas"), esta jovem portuguesa de ascendência caboverdiana não se deixou deslumbrar pelo êxito, não se tornou em mais uma vedeta de plástico a gargantear umas musiquinhas também de plástico. Deciciu seguir o seu próprio caminho, muito mais exigente, mas que certamente a fará sentir-se muito mais realizada e de bem consigo própria. Quando Sara Tavares canta, é ela mesma que se mostra, com os seus próprios sentimentos, as suas próprias emoções e os seus próprios gostos.
Sara Tavares acaba por ser a voz da Lisboa de hoje, uma Lisboa moderna, tropical e colorida, onde à cor branca imaculada do português falado nesta velha Lusitânia se juntam as cores da língua de Cabo Verde, da gíria de Angola, do kriol da Guiné-Bissau, do português doce do Brasil e muitas mais cores. Desta Lisboa plural e cosmopolita, eu, que sou do Porto, gosto. Muito.
É pois com muito prazer que convido a ver este videoclip da canção "Balancê", de Sara Tavares, que dá o nome ao seu último CD.
Comentários: 5
ola
bom blog, gostei de visitar.
apareça na minha aldeia
vitoreira.blogspot.com
abraço
Pedro Figueiredo, quer acreditar que eu já estive em Vitoreira?!
Foi num dia em que, depois de ter ido de carro a S. Macário e à Pena, desci a Serra de Arada, atravessei o Rio Paiva pela ponte de Nodar e tomei a estrada para Alvarenga, com a intenção de aí jantar.
Como ainda era cedo para jantar, resolvi espreitar Vitoreira. Quando cheguei à pequena aldeia, algumas pessoas vieram à porta, porque ouviram o barulho do meu carro e queriam ver quem é que tinha chegado. Como não me conheciam de lado nenhum, perguntaram-me se eu andava à procura de alguém.
Dei uma pequena volta a pé pelo lugar e gostei imenso do que vi. A paisagem envolvente era deslumbrante e a aldeia era muito bela e muito rústica, com lindas casas de xisto e muitas delas também com telhados de xisto.
Sony Hari, não vi a entrevista de que fala e tenho pena, pois a Ana Sousa Dias é uma excelente entrevistadora. Gosto muito das entrevistas que ela faz.
Aproveito para explicar porque razão é que eu disse que o português falado nesta velha Lusitânia é branco imaculado. Pode parecer estranho, mas quando estou no estrangeiro e ouço alguém falar português com a pronúncia de Portugal, "vejo" a pronúncia com uma cor branca intensíssima, como a parede caiada de uma casa alentejana batida pelo sol...
Obrigada, Denudado, pela referência ao SoulSensia.
O vídeo é lindíssimo, à nedida da Sara. Vi a entrevista e estou como a Sony Hari: se eu já gostava da Sara, passei a admirá-la pela sabedoria que em si abarca.
ola
coincidencias da vida...
provavelmente quando xegou a vitoreira as pessoas que lhe apareceram eram meus familiaressou eu propio porque eu moro mesmo á entrada da aldeia.
fico muito contente de ter gostado da minha aldeia
apareça em
vitoreira.blogspot.com
um abraço
Também sou um seguidor de Sara.. visitem www.aatitude.blogspot.com
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