Fernando Lopes-Graça
Completam-se hoje cem anos sobre o nascimento de Fernando Lopes-Graça, que foi talvez o maior compositor português do séc. XX.
Admirador incondicional de Béla Bartók, Fernando Lopes-Graça seguiu as pisadas do grande compositor húngaro no que à recolha e valorização da música tradicional popular diz respeito. Para tal, Lopes-Graça contou com a inestimável colaboração de Michel Giacometti, um corso que veio a Portugal e em Portugal ficou até morrer, depois de ter ouvido música de Trás-os-Montes no Musée de l'Homme, em Paris.
Fernando Lopes-Graça serviu-se da música tradicional como a sua principal -- mas não única, longe disso -- fonte de inspiração para a sua vasta obra. Além disso, fez arranjos musicais de muitas das peças populares que ele e Giacometti recolheram, com o fim de as divulgar e de lhes realçar a expressividade segundo a sua própria sensibilidade. Ele mesmo as divulgou amplamente, como regente do Coro da Academia dos Amadores de Música.
Fernando Lopes-Graça foi um firme opositor à ditadura de Salazar. Neste sentido, ele compôs um conjunto de canções de resistência, as "Heróicas", que muitas e muitas vezes foram cantadas nos calabouços da ditadura pelos presos políticos, a fim de ganharem ânimo para resistirem às torturas e maus tratos que sofriam.
O espólio de Fernando Lopes-Graça está no Museu da Música Portuguesa, o qual fica na Casa Verdades de Faria, no Monte Estoril, Cascais, juntamente com um importante conjunto de instrumentos musicais portugueses recolhidos por Michel Giacometti.
O Ministério da Cultura criou um sítio na Internet dedicado a Fernando Lopes-Graça, o qual possui uma "rádio" online.
Algumas canções tradicionais portuguesas, harmonizadas para coro a capella por Fernando Lopes-Graça:
Oh, Que Janela Tão Alta, de Trás-os-Montes, pelo Coro Misto da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;
O Milho da Nossa Terra, da Beira Baixa, pelo Coro Misto da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;
Confusa Perdida, cântico de Natal, pelo Coro Misto da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;
Senhora Santa Cat'rina, pelo Grupo Coral de Queluz.
Admirador incondicional de Béla Bartók, Fernando Lopes-Graça seguiu as pisadas do grande compositor húngaro no que à recolha e valorização da música tradicional popular diz respeito. Para tal, Lopes-Graça contou com a inestimável colaboração de Michel Giacometti, um corso que veio a Portugal e em Portugal ficou até morrer, depois de ter ouvido música de Trás-os-Montes no Musée de l'Homme, em Paris.
Fernando Lopes-Graça serviu-se da música tradicional como a sua principal -- mas não única, longe disso -- fonte de inspiração para a sua vasta obra. Além disso, fez arranjos musicais de muitas das peças populares que ele e Giacometti recolheram, com o fim de as divulgar e de lhes realçar a expressividade segundo a sua própria sensibilidade. Ele mesmo as divulgou amplamente, como regente do Coro da Academia dos Amadores de Música.
Fernando Lopes-Graça foi um firme opositor à ditadura de Salazar. Neste sentido, ele compôs um conjunto de canções de resistência, as "Heróicas", que muitas e muitas vezes foram cantadas nos calabouços da ditadura pelos presos políticos, a fim de ganharem ânimo para resistirem às torturas e maus tratos que sofriam.
O espólio de Fernando Lopes-Graça está no Museu da Música Portuguesa, o qual fica na Casa Verdades de Faria, no Monte Estoril, Cascais, juntamente com um importante conjunto de instrumentos musicais portugueses recolhidos por Michel Giacometti.
O Ministério da Cultura criou um sítio na Internet dedicado a Fernando Lopes-Graça, o qual possui uma "rádio" online.
Algumas canções tradicionais portuguesas, harmonizadas para coro a capella por Fernando Lopes-Graça:
Oh, Que Janela Tão Alta, de Trás-os-Montes, pelo Coro Misto da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;
O Milho da Nossa Terra, da Beira Baixa, pelo Coro Misto da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;
Confusa Perdida, cântico de Natal, pelo Coro Misto da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;
Senhora Santa Cat'rina, pelo Grupo Coral de Queluz.
Comentários: 1
bom post! muito informativo... vi todos os links. gosto mesmo muito da sobriedade deste blogue...
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