Metropolis
Metropolis, filme mudo de 1927, realizado por Fritz Lang e baseado num romance homónimo de Thea von Harbou, com Alfred Abel, Brigitte Helm, Gustav Fröhlich, Rudolf Klein-Rogge, etc. Música de Gottfried Huppertz. Versão tanto quanto possível completa, com legendas em alemão e uma tradução para português disponível. Duração aproximada: 2 horas e 30 minutos
Comentários: 4
Tentarei vir mais tarde. Vou ver se arranjo tempo para visualizar o filme, que não conheço.
Abraço
Maria João Brito de Sousa, veja o filme assim que puder, porque vale a pena, na minha opinião. É o expoente do expressionismo alemão e um dos maiores clássicos da história do cinema. Mais de noventa anos depois, os cineastas do séc. XXI não conseguem fazer melhor do que isto, apesar de toda a tecnologia de que dispõem.
Mais de duas horas?
A minha pressa
é significativa
de um Mundo que não se deseja
Talvez invista no tempo
de que não disponho, de momento
Caro Rogério, (vou responde em prosa, porque não tenho dotes poéticos)
Eu tinha vindo a seguir uma política de colocar aqui no blog, de vez em quando, um filme de qualidade que já estivesse no domínio público. Já aqui coloquei filmes de Dreyer, Jean Vigo, Eisenstein, Chaplin, Méliès e outros. Dentro da mesma orientação, achei por bem colocar agora este outro filme, Metropolis, representativo da muito importante cinematografia alemã de entre as duas guerras. Esperava, igualmente, colocar num futuro indefinido um outro importante filme alemão da mesma época, Nosferatu, o Vampiro, de Murnau. Tinha em vista, ainda, poder vir a publicar uma das versões mais antigas de um outro filme de terror, mas desta vez americano, O Médico e o Monstro. Não o farei, porém. Um blog como este não é o sítio mais indicado para dar a ver cinema.
Permita-me, ainda assim, chamar a sua atenção para este filme que aqui está, o qual nos mostra um capitalismo levado a um tal extremo que acaba por se destruir. A história é um bocado infantil, mas no fundo é à destruição de uma sociedade concentracionária e capitalista que se assiste neste filme. Na época, este filme foi acusado de ser comunista, mas eu direi que, pelo seu final, ele é social-democrata. Seja como for, há muito de premonitório no modo como Fritz Lang previu o seu (dele) futuro, o qual é, cada vez mais, o nosso presente. As grandes cidades do séc. XXI estão a tornar-se cada vez mais parecidas com a Metropolis do filme.
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