Louise Farrenc, compositora
Noneto para Flauta, Oboé, Clarinete, Trompa, Fagote, Violino, Violeta, Violoncelo e Contrabaixo em Mi Bemol Maior, Op. 38, de Louise Farrenc (1804–1875). Um noneto é uma obra musical composta para nove instrumentos, como um quarteto é para quatro ou um quinteto é para cinco. Este noneto é para quarteto de cordas e quinteto de sopro. Interpretação de um conjunto de músicos pertencentes ao agrupamento Capella Coloniensis, de Colónia, Alemanha
Louise Farrenc, cujo nome de solteira foi Jeanne-Louise Dumont, foi uma compositora francesa do séc. XIX, além de pianista e professora de música. Casou-se com Aristide Farrenc, um flautista que era dez anos mais velho do que ela e de quem tomou o apelido (sobrenome) pelo qual é conhecida.
Louise Farrenc gozou de considerável fama como pianista e exerceu o cargo de professora de piano no Conservatório de Paris durante trinta anos. Na primeira década da sua função como professora, Louise Farrenc ganhava bastante menos do que os seus colegas do sexo masculino, por causa de ser mulher. No entanto, o grande êxito que o seu noneto teve junto do público valeu-lhe o direito de passar a ganhar tanto como eles.
Como compositora, Louise Farrenc escreveu numerosas peças para piano e três sinfonias, além de obras vocais, mas foi na música de câmara que ela mais se distinguiu. A sua música insere-se claramente na corrente dominante na sua época, que era o Romantismo. Após a sua morte, Louise Farrenc caiu no esquecimento, talvez por ser mulher, e no esquecimento tem permanecido até agora, apesar da evidente elevada qualidade da sua obra. Existe presentemente uma tímida tentativa de se reabilitar a sua música.
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