Este quadro já não existe
Die Freundinnen ("As Amigas"), de Gustav Klimt (1862–1918), óleo sobre tela, 1916–17
Este quadro já não existe. Foi destruído em 1945 pelas tropas nazis em fuga, no final da 2.ª Guerra Mundial. Ficaram réplicas dele, como a que aqui se reproduz.
O seu autor foi o austríaco Gustav Klimt, um dos mais destacados artistas da Secessão de Viena, que foi um movimento fundado em 1897 com a finalidade de se opor ao conservadorismo vigente na capital da Áustria. Klimt, tal como tantas outras pessoas por esse mundo fora, morreu em 1918 vitimado pela pandemia da gripe pneumónica.
A Secessão de Viena, à qual está associado o estilo "Arte Nova" (Jugendstil, em alemão), marcou de forma indelével o próprio caráter da capital austríaca. Para nós, agora, Viena não seria Viena nem seria nada, se não tivessem existido a Secessão e as múltiplas intervenções artísticas que os seus membros deixaram para a posteridade. Além de Gustav Klimt, foram membros da Secessão Otto Wagner, Josef Maria Olbrich, Max Kurzweil, Josef Hoffmann, etc.
Comentários: 2
É uma belíssima tela que eu, de todo, desconhecia.
Abraço
A maior parte da obra de Klimt está exposta na Galeria Austríaca, que se encontra alojada no Palácio Belvedere, em Viena. Está lá "O Beijo", está lá "Judite", estão lá muitas outras pinturas famosas dele, mas não me lembro de ter visto alguma réplica deste quadro por lá.
Seja como for, a Galeria Austríaca merece uma visita muito atenta a quem viajar até Viena (depois de acabar a pandemia do Covid-19, claro), não só por causa dos quadros de Klimt, de Schiele e de Kokoschka, entre outros, que merecem a nossa particular atenção, mas também por causa do Palácio Belvedere em si, que é uma joia da arquitetura barroca. Viena tem muitos palácios, mas o Belvedere é, na minha opinião, o mais belo e harmonioso de todos. Fica um tanto afastado do centro histórico da cidade, mas não muito longe.
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