09 outubro 2025

Divertimento N.º 1 de Mozart


Divertimento para Orquestra de Cordas N.º 1 em Ré Maior, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791), K. 136 (isto é, n.º 136 do catálogo Köchel das obras de Mozart), escrito quando o compositor tinha 16 anos de idade. Interpretação pelo violinista finlandês Pekka Kuusisto e a Orquestra de Câmara Norueguesa

Comentários: 3

Blogger Maria João Brito de Sousa escreveu...

Mozart foi mesmo um menino amado pelos deuses...

Outro abraço, Fernando!

10 outubro, 2025 12:21  
Blogger Maria João Brito de Sousa escreveu...

Mozart foi mesmo um menino amado pelos deuses...

Outro abraço, Fernando!

10 outubro, 2025 12:21  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Em finais dos anos 80, passei alguns meses em Viena por motivos profissionais. É claro que procurei tirar o máximo proveito possível durante as horas vagas ao fim de um dia de trabalho, assim como aos fins de semana.

Viena era uma cidade verdadeiramente fascinante, e não era só por causa dos seus museus e dos seus monumentos. Viena era uma forma de estar na vida, alegre e descontraída, sem ponta de stress, e cheia de belas mulheres, extraordinariamente simpáticas e elegantes, que faziam das ruas da cidade uma permanente e sorridente passagem de modelos. Receio que o turismo em excesso tenha entretanto acabado com esta Viena de que tanto gostei.

Para mim, fui uma surpresa a importância que os austríacos davam a Wolfgang Amadeus Mozart. Eu pensava que era só ao Johann Strauss que eles davam importância, por causa das valsas, mas não. Nas montras de todos os cafés (aliás confortabilíssimos) e de todas as pastelarias de Viena, estavam sempre expostas pilhas de bombons de chocolate, com recheio não sei de quê, embrulhados em papéis coloridos com o retrato de Mozart. Esses bombons tinham e têm o nome de "Mozart Kugeln" (esferas de Mozart) e eram consumidos aos milhares por vienenses e forasteiros como eu.

Embora tivesse nascido em Salzburgo, Mozart passou a maior parte da sua vida em Viena, residindo numa casa situada quase imediatamente atrás da fabulosa catedral gótica da cidade. Esta casa é agora uma casa-museu, que tive ocasião de visitar.

Também fiz questão de me deslocar ao cemitério central de Viena, que de central só tem o nome porque fica muito longe do centro da cidade, para prestar uma muda e sentida homenagem ao grande compositor (cuja música tantas horas de alegria me deu e continua a dar) junto do seu túmulo, aliás bastante modesto.

Para concluir, tive o ensejo de assistir a uma representação da sua ópera "A Flauta Mágica", na icónica Ópera de Viena. É verdade! Fui à ópera em Viena! Mas não pense que assisti refastelado na plateia ou no balcão, porque o bilhete para um tal lugar custava tanto ou mais do que o meu ordenado inteiro de um mês... Fui para os "galinheiros" mais "galinheiros" que se pode imaginar. Nem sequer tive direito a um lugar sentado numa bancada de pau! O meu bilhete só dava para assistir de pé, e com a cabeça a roçar no tecto da sala! Mas fui à ópera em Viena, ora essa! Desta proeza nem todos se podem gabar... :-)

Já que falei da ópera "A Flauta Mágica", dou-lhe a ouvir um "bombom" musical de Mozart. Trata-se do dueto "Papageno e Papagena", precedido de uma "tentativa de suicídio" do Papageno, que não tinha (nem nunca teria) coragem de levar a cabo:

https://www.youtube.com/watch?v=SUz4F0LjTwU

12 outubro, 2025 02:50  

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