Dançarina ou Mulher de Preto, c. 1891, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Paço Ducal, Fundação da Casa de Bragança, Vila Viçosa
Mártir do Fanatismo, c. 1895, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa
Teto pintado por José de Brito (1855–1946). Teatro Nacional de São João, Porto
Batismo de Cristo, pintura a óleo de José de Brito (1855–1946). Igreja da Trindade, Porto
Garçon Jouant avec des Chats, de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Paisagem com animais, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Vista de Praia com Capela do Senhor da Pedra ao Fundo (Miramar), óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Natureza Morta—Vaso de Flores, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Retrato de Senhor, 1921, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Paisagem, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Paisagem com Árvores, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Paisagem com Árvores e Ribeiro, aguarela sobre papel de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Paisagem, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Mendigo, pastel sobre papel de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Ribeiro com Nora, 1909, aguarela sobre papel de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Porto, aguarela sobre papel de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Napolitana, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Batismo de Cristo, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Paisagem Campestre, óleo sobre tela colada em cartão prensado de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Um Trecho do Rio Portuzelo, 1909, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Varinas e Pescador, 1918, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Rosas, óleo sobre tela colada em cartão de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Retrato de Senhora, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Vista do Douro, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Implantação do Liberalismo, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Figura de Nobre, 1909, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Retrato de Senhora, 1909, carvão sobre papel de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Retrato de Senhora Idosa, óleo sobre tela, assinatura ilegível, provavelmente de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
Nu Feminino com Flores, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular
José de Brito foi um pintor português, nascido em Santa Marta de Portuzelo, Viana do Castelo, no ano de 1855.
Aos 18 anos de idade, José de Brito inscreveu-se na Academia Portuense de Belas-Artes, onde foi aluno de Soares do Reis, Almeida Furtado e João Correia, entre outros, e foi colega de Henrique Pousão. Quando terminou o curso, regressou à sua freguesia natal, onde se dedicou à pintura de paisagens e de temas etnográficos locais.
O escritor Ramalho Ortigão veio a conhecer José de Brito pessoalmente e entusiasmou-se tanto com o seu talento, que propôs a quem de direito que lhe fosse atribuido um subsídio, para poder aprofundar os seus estudos no estrangeiro. Respondendo à proposta, o marido da rainha D. Maria II, D. Fernando de Saxe-Coburgo, o Rei-Artista, atribuiu-lhe uma bolsa de estudo e José de Brito rumou a Paris, onde estudou na Academia Julien. Após o falecimento de D. Fernando, José de Brito continuou a ser subsidiado pelo Estado até ao ano de 1890, quando achou que já era capaz de viver da sua arte sem precisar de subsídios.
Em 1896, José de Brito regressou a Portugal e tornou-se professor de Desenho Histórico na Academia Portuense de Belas-Artes. Em 1929 jubilou-se, mas continuou a exercer a sua atividade como pintor, com atelier no edifício da atual Biblioteca Pública Municipal do Porto, em frente ao jardim de São Lázaro. Ao longo da sua vida, José de Brito privou com alguns dos maiores vultos da cultura portuguesa do seu tempo, como Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Silva Porto, Marques de Oliveira, Sousa Pinto, etc.
José de Brito faleceu na cidade do Porto em 1946, com 91 anos de idade.
Comentários: 3
O meu bisavô José de Brito!
E eu que dele só tenho uma pequena tela de uma paisagem minhota e um retrato inacabado, sobre madeira, do meu pai ainda adolescente...
Fico muito feliz com esta sua publicação, Fernando! Obrigada!
O que mais me atrai na obra
é a diversidade da forma
e a pluralidade do tema
Surpresa o laço familiar à nossa sonetista
Maria João,
Fico contente por esta publicação lhe ter agradado. Fi-la com essa intenção. Sempre às ordens.
Rogério,
É um lugar-comum dizer-se que José de Brito foi um pintor naturalista. No entanto, quanta diversidade se pode encontrar debaixo deste rótulo simplista! Aliás, todos os rótulos são simplistas. Quanto ao laço familiar com a nossa sonetista, foi a própria que o revelou, num comentário a um post dedicado ao pintor Eugénio Moreira.
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