04 agosto 2022

José de Brito


Dançarina ou Mulher de Preto, c. 1891, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Paço Ducal, Fundação da Casa de Bragança, Vila Viçosa

Mártir do Fanatismo, c. 1895, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa

Teto pintado por José de Brito (1855–1946). Teatro Nacional de São João, Porto

Batismo de Cristo, pintura a óleo de José de Brito (1855–1946). Igreja da Trindade, Porto

Garçon Jouant avec des Chats, de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Paisagem com animais, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Vista de Praia com Capela do Senhor da Pedra ao Fundo (Miramar), óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Natureza Morta—Vaso de Flores, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Retrato de Senhor, 1921, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Paisagem, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Paisagem com Árvores, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Paisagem com Árvores e Ribeiro, aguarela sobre papel de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Paisagem, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Mendigo, pastel sobre papel de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Ribeiro com Nora, 1909, aguarela sobre papel de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Porto, aguarela sobre papel de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Napolitana, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Batismo de Cristo, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Paisagem Campestre, óleo sobre tela colada em cartão prensado de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Um Trecho do Rio Portuzelo, 1909, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Varinas e Pescador, 1918, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Rosas, óleo sobre tela colada em cartão de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Retrato de Senhora, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Vista do Douro, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Implantação do Liberalismo, óleo sobre madeira de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Figura de Nobre, 1909, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Retrato de Senhora, 1909, carvão sobre papel de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Retrato de Senhora Idosa, óleo sobre tela, assinatura ilegível, provavelmente de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

Nu Feminino com Flores, óleo sobre tela de José de Brito (1855–1946). Coleção particular

José de Brito foi um pintor português, nascido em Santa Marta de Portuzelo, Viana do Castelo, no ano de 1855.

Aos 18 anos de idade, José de Brito inscreveu-se na Academia Portuense de Belas-Artes, onde foi aluno de Soares do Reis, Almeida Furtado e João Correia, entre outros, e foi colega de Henrique Pousão. Quando terminou o curso, regressou à sua freguesia natal, onde se dedicou à pintura de paisagens e de temas etnográficos locais.

O escritor Ramalho Ortigão veio a conhecer José de Brito pessoalmente e entusiasmou-se tanto com o seu talento, que propôs a quem de direito que lhe fosse atribuido um subsídio, para poder aprofundar os seus estudos no estrangeiro. Respondendo à proposta, o marido da rainha D. Maria II, D. Fernando de Saxe-Coburgo, o Rei-Artista, atribuiu-lhe uma bolsa de estudo e José de Brito rumou a Paris, onde estudou na Academia Julien. Após o falecimento de D. Fernando, José de Brito continuou a ser subsidiado pelo Estado até ao ano de 1890, quando achou que já era capaz de viver da sua arte sem precisar de subsídios.

Em 1896, José de Brito regressou a Portugal e tornou-se professor de Desenho Histórico na Academia Portuense de Belas-Artes. Em 1929 jubilou-se, mas continuou a exercer a sua atividade como pintor, com atelier no edifício da atual Biblioteca Pública Municipal do Porto, em frente ao jardim de São Lázaro. Ao longo da sua vida, José de Brito privou com alguns dos maiores vultos da cultura portuguesa do seu tempo, como Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Silva Porto, Marques de Oliveira, Sousa Pinto, etc.

José de Brito faleceu na cidade do Porto em 1946, com 91 anos de idade.

Comentários: 3

Blogger Maria João Brito de Sousa escreveu...

O meu bisavô José de Brito!

E eu que dele só tenho uma pequena tela de uma paisagem minhota e um retrato inacabado, sobre madeira, do meu pai ainda adolescente...

Fico muito feliz com esta sua publicação, Fernando! Obrigada!

04 agosto, 2022 11:10  
Blogger Rogério G.V. Pereira escreveu...

O que mais me atrai na obra
é a diversidade da forma
e a pluralidade do tema

Surpresa o laço familiar à nossa sonetista

04 agosto, 2022 23:33  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Maria João,
Fico contente por esta publicação lhe ter agradado. Fi-la com essa intenção. Sempre às ordens.

Rogério,
É um lugar-comum dizer-se que José de Brito foi um pintor naturalista. No entanto, quanta diversidade se pode encontrar debaixo deste rótulo simplista! Aliás, todos os rótulos são simplistas. Quanto ao laço familiar com a nossa sonetista, foi a própria que o revelou, num comentário a um post dedicado ao pintor Eugénio Moreira.

07 agosto, 2022 01:55  

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