13 janeiro 2024

Quem sai aos seus não degenera


A Verdade, homenagem a Eça de Queirós, de António Teixeira Lopes (1866–1942). Esta escultura encontrava-se no Largo Barão de Quintela, em Lisboa, mas foi substituída por uma réplica, porque era alvo frequente de vandalismo. O original encontra-se agora no Museu de Lisboa, Campo Grande, Lisboa
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Infância de Caim, de António Teixeira Lopes (1866–1942). Museu Nacional Soares dos Reis, Porto
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A Viúva, de António Teixeira Lopes (1866–1942). Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa
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Monumento aos Militares Portugueses Mortos na I Guerra Mundial, de António Teixeira Lopes (1866–1942). La Couture, Pas de Calais, França
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Pormenor de uma porta da Igreja de Nossa Senhora da Candelária, de António Teixeira Lopes (1866–1942). Rio de Janeiro, Brasil
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Baco, de António Teixeira Lopes (1866–1942). Praça da República, Porto
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Este é um dos casos em que se pode dizer que «Quem sai aos seus não degenera» ou que «Filho de peixe sabe nadar». O filho do escultor José Joaquim Teixeira Lopes tornou-se ele mesmo igualmente escultor, e de primeira grandeza. Refiro-me a António Teixeira Lopes, que nasceu em 1866 em Vila Nova de Gaia e faleceu em 1942 em São Mamede de Ribatua, no concelho de Alijó, terra de origem da sua família.

António Teixeira Lopes teve a sua primeira aprendizagem com o pai escultor, como facilmente se compreende, e a seguir frequentou a Academia Portuense de Belas-Artes, onde foi aluno de Soares dos Reis. Antes de concluir o curso no Porto, António Teixeira Lopes rumou à capital francesa, onde terminou os seus estudos na Escola de Belas-Artes de Paris. De volta a Portugal, António Teixeira Lopes desenvolveu uma intensa atividade, criando algumas das melhores obras de sempre da escultura portuguesa e lecionando na Escola Portuense de Belas-Artes.

É digna de visita a Casa-Museu Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia, onde se encontra um valiosíssimo espólio do escultor. Esta casa foi idealizada para ser a sua residência e atelier pelo seu irmão José Teixeira Lopes, que foi arquiteto, e constitui um edifício muito bem concebido, que exprime um certo revivalismo romântico.

Pormenor do interior da Casa-Museu Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia (Foto: Pedro Granadeiro/GI)
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Comentários: 2

Blogger Rogério G.V. Pereira escreveu...

Tivesse eu asas
ou condições para viagens
e
amanhã mesmo visitaria o museu

Abraço

13 janeiro, 2024 22:19  
Blogger Fernando Ribeiro escreveu...

Eu diria exatamente o mesmo, caro Rogério, para visitar o Museu da Música Portuguesa, no Monte Estoril, onde se guardam os espólios de Michel Giacometti e de Fernando Lopes-Graça, entre outras coisas, e que não conheço.

16 janeiro, 2024 18:19  

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